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O Poder

Por: Márcio Luiz - via e-mail


Tentando entender o porque há tanta diferença social, cheguei à algumas conclusões e questionamentos.
A elite vive das custas dos camponeses e operários, através de arrecadação de taxas, impostos, dízimos voluntários (igreja), etc. A elite não quer perder seu poder nunca (é obvio), mas para se manter no poder há uma série de coisas a serem feitas, a saber:

O Estado precisa se legitimar e conseguir apoio dos camponeses e classe operária, para justificar e praticar suas ações, para se manter no poder é claro. Sendo assim a elite usa uma estratégia muito comum que é o uso de símbolos religiosos dentro do Estado, pois todo ser humano tem uma necessidade e as vezes até física de acreditar e cultuar alguém ou alguma coisa (força maior).

A religião é comum usada para manter a ordem, assim como a força militar. A religião ainda tem grande poder para manter a ordem. Mas já não dá mais para utilizar símbolos dentro de um Estado e sociedade industrial para manter a ordem e a elite no poder. Agora é mais comum controlar rebeliões, greves, manifestações e etc com ação militar. Uma greve pode causar sérios problemas na economia de qualquer país.

Nós vivemos num país “Democrático de Direito”, mas aqui surgiram alguns questionamentos:

País Democrático de Direito? Será que é mesmo Democrático?

Nós vemos que nem todos têm educação, sendo que a educação é um direito básico e constitucional de todos. Ai eu transcrevo uma frase para você:

“A natureza da sociedade industrial e da cidade industrial moderna precisa produzir a crença de que todas as pessoas estão envolvidas no controle do Estado. A interdependência e a complexidade da cidade moderna impõem tal ideologia.”
A discussão é sempre a mesma, falando a respeito da educação (tutela) do povo para a democracia, porém o governo nunca oferece recursos para realmente educar a maioria da população.

“Um camponês desarmado, ignorante e analfabeto não é uma ameaça ao Estado, (Robert Weaver Shirley, Antropologia Jurídica)”.