Terça-feira, no “Jornal da Band”, foi ao ar uma matéria mostrando a preferência de algumas mulheres, que a partir de bancos de esperma preferem ter os seus filhos sem a obrigação de manter relacionamento com o sexo oposto. Até aí...
Acontece que num determinado momento foi mostrada uma mãe, com a criança de 3 a 4 anos no colo, entre outras coisas dizendo que como não tinha conseguido um homem, escolheu no banco de sêmen a filha que queria: ruiva, olhos negros e de pai estrangeiro – “na minha vida não apareceu um príncipe, apareceu um sapo. E já disse que ela não tem pai. Eu sou o pai e a mãe!”. Qual a necessidade de expor uma criança, visivelmente constrangida, desse jeito?Será que a mãe e a própria Bandeirantes têm o direito de escancarar assim a vida de uma pessoa? Será que alguém pensou nas consequências? Quem deve ter as respostas para tais e tantas outras questões é o Conselho Tutelar ou qualquer autoridade em zelar pelos direitos da infância e da juventude.Mas que não foi legal, com toda certeza, não foi.