Ads 468x60px


RIO DE JANEIRO - BLACK 2 BLACK

Leopoldina vai se transformar na África carioca

Como assim? Pergunta o carioca que ainda não sabe, mas vai saber neste post que a antiga estação que um dia foi terminal de passageiros para milhares de pessoas com sua secular estrutura, irá se transformar no final deste mês na Meca do melhor da música e debate sobre África. Também será celebrado a novíssima música que vem das terras africanas. O evento não será só um espaço para música, mas para discussões sobre política e cultura.

O Back 2 Black acontecerá de 28 a 30 de agosto e terá a presença nos debates da ativista política moçambicana Graça Machel. Além de Graça, estão confirmadas outros nomes internacionais como o músico senegalês Youssou N’Dour, a economista zambiana Dambisa Moyo, o escritor e pintor sul-africano Breyten Breytenbach, considerado um dos nomes mais fortes de resistência ao Apartheid, o cineasta sul-africano Gavin Hood que produziu o filme "Tsotsi", o escritor angolano José Eduardo Agualusa e o humanista popstar Bob Geldof.
Na parte musical haverá a presença de artistas de nome nacional como Marisa Montes, Ed Mota, Gilberto Gil, Mart´nalia, D. Ivone Lara, Luiz Melodia.

Entre as atrações internacionais, além de Youssou que participa da conferência, constam da lista de show, Angelique Kidjo, do Benin; Paulo Flores, de Angola; Mayra Andrade, de Cabo Verde e Omara Portuondo, de Cuba.

Quem quiser conhecer toda a programação do festival, podem o fazer no site Back 2 Black.

PRIMEIRA JUÍZA NEGRA DO PAÍS LANÇA LIVRO SOBRE NEGRO NO SÉCULO XXI

O tom impessoal do livro O negro no século XXI é apenas uma opção estratégica. Escrito pela juíza baiana Luislinda Dias de Valois Santos, 67, reúne artigos sobre temas variados como cultura, educação, políticas públicas, justiça social e religião. Todos mediados pela experiência negra no país pós-escravidão.
Poderia ser a história da própria Luislinda, que teve avô escravo, pai motorneiro de bonde, cuidou dos irmãos menores quando a mãe morreu precocemente e só se formou advogada aos 39 anos. E era essa mesmo a intenção, quando ela começou a escrevê- lo.
Seria um desabafo diante de mais uma situação difícil: dois processos contra ela , já arquivados por falta de provas, no Tribunal de Justiça da Bahia. Isto foi no início desta década. “Não fiz pesquisas. Tudo que falo é por conhecimento de causa”, afirma Luislinda, que lança o trabalho quarta- feira, às 19h30, na Saraiva Megastore (Salvador Shopping).

Luislinda foi a primeira negra brasileira a entrar para a magistratura
Sobre a escola pública, por exemplo, fala com intimidade. Foi no Colégio Duque de Caxias, na Liberdade, que ouviu a sentença de um ex-professor, irritado por causa de seu pobre material escolar: “Se não pode comprar é melhor parar de estudar e ir cozinhar feijoada na casa de branca”.
E se o tema é religião, recorda, foi testemunha das idas e voltas da tia Helena Grande a uma delegacia para pegar autorização para o funcionamento do terreiro de candomblé, no bairro de Pirajá.
Mas Luislinda resolveu tirar o foco de si mesma,e tratar de temas caros à maioria. Como as cotas raciais para ingresso nas universidades públicas, que defende com veemência. “O sistema de cotas aproxima pessoas que vivem de forma desigual”, defende a magistrada, que integrou a equipe que implantou a medida na Uneb.
Ela também defende a ampliação das cotas para setores como o serviço público. “Precisamos ter mais médicos, engenheiros e juízes negros. É preciso oportunizar. A competência e a inteligência não são privilégios de uma única raça”, discursa.
Guerreira
Mãe do promotor de justiça Luis Fausto - que atua em Sergipe -, e avó de duas meninas, Luislinda diz que sempre falou para eles que ser negro é maravilhoso. Mas também que não era para deixar ninguém tomar conta deles. “Sou muito séria nas minhas posições. Não posso vacilar, afinal sou negra, pobre, vim da periferia, sou divorciada e ainda sou rastafári”, brinca.
Primeira juíza negra brasileira, Luislinda também foi a primeira a dar uma sentença tendo como base a Lei do Racismo. Foi a ação movida por Aila Maria de Jesus, que se recusou a abrir a bolsa num supermercado, depois de ter sido acusada injustamente de ter roubado um frango e um sabonete.
A trajetória da magistrada impressionou a jornalista paulista Lina de Albuquerque, autora do livro Recomeços, que reúne histórias de pessoas que foram capazes de reconstruir a vida diante de uma situação adversa. Depois de fazer um pequeno perfil da baiana para a publicação, Lina
está escrevendo a biografia dela, que deve ser lançada até o final do ano.
Na época em que participou do Miss Mulata (1966)
Há ainda uma articulação para um documentário. “Vamos mostrar como é difícil ser negro na Bahia”, afirma Luislinda, que atuou durante seis anos em Curitiba e diz que lá foi mais bem-aceita.
Atualmente, ela está em licença- prêmio da função de titular do juizado da Faculdade Jorge Amado. E ainda hoje, conta, se depara com situações como a da advogada que estava em sua cadeira e não acreditava que estava diante da juíza. “Tenho sempre que me impor”, reitera.
Entre os planos para o futuro está o de ser nomeada desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia. “Sou a sétima juíza mais antiga e tenho competência para isso”, provoca a filha de Iansã, que joga búzios, lê cartas e frequenta o terreiro Dembaukueman, da ialorixá mãe Bebé, no Buraco da Gia (Vasco da Gama).
“Adoro vermelho. É a cor da dona da minha cabeça”, diz Luislinda, referindo-se à orixá guerreira. A cor ela traz até nos cabelos. “Acompanho a evolução”, diverte-se a juíza, que já usou black power e concorreu a Miss Mulata em 1966. Ficou com o título de Simpatia.
FICHA Livro O negro no século XXI Autora Luislinda Dias de Valois Santos Editora Juruá H Preço R$19,90 (83 páginas) Lançamento Quarta, às 19h30, na Saraiva Megastore (Salvador Shopping)
Foto: Divulgação/Ricardo Prado
Foto: Arquivo Pessoal

Ana Cristina Pereira Redação CORREIO
Retirado do site Correio 24horas
VEREADOR ACUSA VEREADORA DE RACISMO EM MG



Retirado do Blog Não somos racistas

Fundação Palmares seleciona projetos que comemorem o dia nacional da Consciência Negra


A Fundação Cultural Palmares receberá, até 14 de setembro de 2009, inscrições para a Seleção nº 1/09, tendo por objetivo a seleção de projetos de realização de atividades culturais durante novembro, em comemoração ao "Dia Nacional da Consciência Negra". Os projetos deverão ter como tema e inspiração a Diáspora Africana no Brasil e o III Festival Mundial de Artes Negras e deverão prever atividades em teatro, dança, música, literatura, cinema, moda, artesanato, culinária, formação cultural ou seminários com temas políticos e sociais voltados à questão negra e afro-brasileira.
A seleção será feita em duas categorias: Projeto Individual, de produtores/as, professores/ as, agentes culturais de uma maneira geral, que desenvolvam trabalhos voltados para a cultura negra e afrobrasileira; e Projeto de Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos, de instituições privadas sem fins lucrativos de natureza cultural, consolidadas na atuação com a cultura negra e afro-brasileira com, no mínimo, três anos de existência. Serão selecionados até 15 projetos, distribuídos regionalmente. Cada projeto selecionado na categoria Projeto Individual receberá o valor de até R$ 20 mil e cada projeto da categoria Projeto de Entidades Privadas, o valor de até R$ 40 mil.

Para saber mais sobre a seleção, consulte as páginas da Fundação Cultural Palmares e do Ministério da Cultura sobre o assunto.

Recebido por email.

Documentos do edital (versões em DOC):
>> Formulário de inscrição
>> Relatório de atividades
>> Declaração
>> Recurso para Habilitação
>> Recurso para Seleção
>> Termo de Licenciamento de Direitos Autorais
>> Relatório final de execução do projeto
>> Release III FESMAN


Conferência Nacional de Comunicação



O que a Conferência de Comunicação tem a ver com você? Quando assistimos televisão ou ouvimos o rádio não sabemos que qualquer canal só pode veicular determinado conteúdo porque tem uma concessão pública. Mas o que significa ser uma concessão pública? Significa que os canais de televisão e rádio pertencem ao povo brasileiro e que para que uma empresa queira explorá-lo comercialmente precisa de autorização do estado, que é quem toma conta dos bens coletivos do povo. Em outras concessões públicas, como transporte coletivo, por exemplo, todo o serviço prestado é voltado ao interesse do cidadão e quando ele não funciona todo mundo pode reclamar para que o serviço mude! No caso das TVs comerciais, como Globo, SBT, Record, Band e Rede TV , que de acordo com a lei deveriam veicular principalmente conteúdos educativos, culturais, artísticos e informativos, isso simplesmente não acontece! Eles fazem o que querem com a programação televisiva e o cidadão não tem a chance nem de avaliar, nem de reclamar para que as coisas mudem. Além disso, há uma śerie de irregularidades cometidas por esses canais, que muitas vezes violam direitos humanos e a própria lei que regulamenta seu funcionamento. A Conferência traz a chance da sociedade dizer como devem funcionar essas concessões públicas.Outra questão importante: você tem internet em casa? Na escola? No Telecentro? Num mundo em que cada dia mais a informação é parte fundamental da vida, a internet torna-se um recurso de primeira necessidade. Ter acesso à informação e se comunicar são direitos do cidadão. É dever do Estado garantir que todo mundo possa acessar e produzir conteúdos para se informar e se comunicar. Como garantir esse acesso? Como garantir condições para que os cidadãos possam distribuir os conteúdos que produzem? Esses também são debates que passam pela Conferência.O futuro também já chegou. É celular que toca música, é computador que passa filme, é televisão que vai virar computador. Nesse encontro de tecnologias, que chamamos de convergência, ninguém sabe ao certo de que forma podemos utilizar todas essas inovações a serviço do cidadão, garantindo o acesso universal ao conhecimento, e à produção de conteúdo. Como organizar todo o caminho que vai da produção de conteúdo, passando pela forma como ele será distribuído e recebido é outro tema sobre o qual os participantes da I Conferência Nacional de Comunicação.Portanto, a I Conferência Nacional de Comunicação é um momento em que toda a sociedade se reúne para definir as diretrizes e ações que o poder público (prefeitos, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, ministros, presidente, juízes, promotores, etc) deve ter como prioridade no setor de Comunicação. É um momento muito especial de participação popular na definição das políticas públicas. Por isso é fundamental se inteirar e participar de todas as atividades relacionadas à Conferência na sua cidade. Procure a Comissão Estadual de onde você mora e participe!

UNFPA e Secretaria nacional da juventude asinam acordo



A Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) devem assinar ainda no segundo semestre de 2009 um termo de cooperação técnica para apoiar as políticas públicas e ações para o desenvolvimento da população jovem.
No mundo, mais de 1.5 bilhão de pessoas tem entre 10 e 25 anos de idade – a maior geração de jovens de toda a história. No Brasil, os cerca 35 milhões de jovens representam 50% da população entre 15 e 25 anos da América Latina e cerca de 80% do Cone Sul.
“Este é um momento essencial para o investimento nos jovens. Além disso, os números servem como subsídio para sustentar que sem investimento em ações para a juventude toda a agenda do desenvolvimento está comprometida”, explicou Elizeu Chaves, Representante Auxiliar do UNFPA.
Os últimos censos indicam um aumento de 26% da fecundidade entre jovens e adolescentes. Entre as mães jovens, 94% não tem companheiro. No que diz respeito aos óbitos, as estatísticas apontam a violência como uma questão preocupante: 70% dos óbitos dos jovens brasileiros são por causas externas, como homicídio e acidentes de trânsito.
O termo de cooperação entre o UNFPA e a Secretaria de Juventude tem o objetivo de unir esforços com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) para o fortalecimento dos Programas de Políticas de Juventude, apoiando intercâmbios com os países latino-americanos e africanos.
Entre os temas prioritários estão o fortalecimento do diálogo inter-governamental, apoio à capacitação de recursos humanos, desenvolvimento de atividades e campanhas para a valorização dos jovens e estudos e pesquisas sobre os indicadores sociais da juventude.
Segundo o acordo, o UNFPA deve apoiar a elaboração de Planos Anuais de Trabalho na área e mobilizar gestores e técnicos para o desenvolvimento das atividades. “Estamos prontos a apoiar o governo brasileiro nas iniciativas propostas para avançar os direitos e a participação dos jovens”, completou Chaves, do UNFPA.


Do UNFPA – Notícias

Jovens feministas no enfrentamento à violência contra a mulher


A Articulação Brasileira de Jovens Feministas esteve presente no seminário Políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, o olhar da juventude que aconteceu de 22 a 23 de Agosto em Triunfo-PE.
Dentro outros objetivos, o seminário pretendeu ampliar as discussões sobre violência contra as mulheres e integrar os movimentos e articulações de jovens nesta temática.
Camila Galdino e Maria Camila Florêncio, jovens que integram a Articulação Brasileira de Jovens Feministas estaiveram presentes na mesa: Política nacional de enfrentamento à violência contra a mulher: desafios e conquistas.
O seminário é uma promoção da ONG Curumim e do Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais Pólo Sindical Central de Pernambuco e conta com a parceria do Fórum de Mulheres de Pernambuco, Grupo Loucas de Pedra Lilás e SESC-PE.
dialogoj
Martinho da Vila e Marcelo D´Salete

A Rainha da Bateria.
Texto de Martinho da Vila e desenhos de Marcelo d'Salete.
Este é o segundo livro infantil do escritor, compositor e cantor Martinho da Vila. A rainha de bateria (Lazuli / Companhia Editora Nacional) conta a história de Maria Luisa, uma menina que mora perto de uma quadra de escola de samba e gosta de música brasileira. Depois da morte do pai, Maria Luisa sonha que seu a leva até um ensaio e resolve querer conhecer, mas por preconceito, sua mãe não vai deixar. A menina vai mesmo assim, escondida e literalmente cai no samba até se tornar a rainha de bateria daquela escola. Como ela consegue? Este é o grande desfecho desse livro que foi inspirado no samba Deixa a Maria sambar, de Paulo Brazão.
http://www.ibep-nacional.com.br/
"Negro Che", Eu assisti e percebi o quanto



É revelador a presença dos negros na sociedade argentina.
Para nós brasileiros, eles simplesmente não existem.
Este sim é um documentário obrigatório para se entender o negro nas américas
.

“Eu Quero a Conferência de Comunicação”


Comissão Pró-Conferência de Comunicação do Estado do Rio de Janeiro manifesta a necessidade da Confecom em ato público na Cinelância, centro da capital.
A manifestação político-cultural é nesta quarta-feira, (12/08), às 12 horas. Os militantes exigem do governo federal solução imediata para os impasses que tem prejudicado a organização da I Conferência de Comunicação, uma demanda histórica dos movimentos sociais que será realizada nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, em Brasília.
O setor empresarial tem imposto vetos e condições para seguir participando da Comissão Organizadora Nacional pois teme a pressão dos movimentos sociais pela democratização da mídia, o que mudaria o cenário atual.
Assim como acontece em outros estados, a comissão do Rio de Janeiro espera a aprovação do regimento interno da Confecom em Brasília para realizar a etapa estadual. A comissão fluminense espera que o decreto da Conferência Estadual seja publicado nos próximos dias.
Há conferências regionais marcadas em diversas regiões do estado: Sul Fluminense, Região dos Lagos, Niterói e Serrana.
pulsar

Inventores Pretos - Nossa ciência e tecnolia




Essa é a história de um garoto chamado Theo que acordou um dia e perguntou a sua mãe:
"Mãe, o que aconteceria se não existissem pessoas negras no mundo?"
Sua mãe pensou por um momento e então falou: "Filho, siga-me hoje e vamos ver como seria se não houvesse pessoas negras no mundo".
E, então, disse: "Agora vá se vestir e nós começaremos". Theo correu para seu quarto e colocou suas roupas e sapatos. Sua mãe deu uma olhada nele e disse: "Theo, onde estão seus sapatos? E suas roupas estão amassadas, filho, preciso passá-las".Mas quando ela procurou pela tábua de passar, ela não estava mais lá. Veja, Sarah Boone, uma mulher negra, inventou a tábua de passar roupa. E Jan E. Matzelinger, um homem negro, inventou a máquina de colocar solas nos sapatos
"Então... - ela falou - Por favor vá e faça algo em seu cabelo." Theo decidiu apenas escovar seu cabelo, mas a escova havia desaparecido. Veja, Lydia O. Newman, uma mulher negra, inventou a escova. Ora, essa foi uma visão... nada de sapatos, roupas amassadas, cabelos desarrumados. Mesmo o cabelo da mãe, sem as invenções para cuidar do cabelo feitas por Madame C. J. Walker... Bem, vocês podem vislumbrar.. .
A mãe disse a Theo: "Vamos fazer nossos trabalhos domésticos e, então, iremos ao mercado". A tarefa de Theo era varrer o chão. Ele varreu, varreu e varreu. Quando ele procurou pela pá de lixo, ela não estava lá. Lloyde P. Ray, um homem negro, inventou a pá de lixo. Ele decidiu, então, esfregar o chão, mas o esfregão tinha desaparecido. Thomas W. Stewart, um homem negro, inventou o esfregão. Theo gritou para sua mãe: "Não estou tendo nenhuma sorte!" Ela responde: "Bem, filho, deixe-me terminar de lavar estas roupas e prepararemos a lista do mercado". Quando a lavagem estava finalizada, ela foi colocar as roupas na secadora, mas ela não estava lá. Acontece que George T. Samon, um homem negro, inventou a secadora de roupas.
A mãe pediu a Theo que pegasse papel e lápis para fazerem a lista do mercado. Theo correu para buscá-los, mas percebeu que a ponta do lápis estava quebrada. Bem... ele estava sem sorte, porque John Love, um homem negro, inventou o apontador de lápis. A mãe procurou por uma caneta, mas ela não estava lá, porque William Purvis, um homem negro, inventou a caneta-tinteiro. Além disso, Lee Burridge inventou a máquina de datilografia e W. A. Lovette, a prensa de impressão avançada. Theo e sua mãe decidiram, então, ir direto para o mercado.
Ao abrir a porta, Theo percebeu que a grama estava muito alta. De fato, a máquina de cortar grama foi inventada por um homem negro, John Burr. Eles se dirigiram para o carro, mas notaram que ele simplesmente não sairia do lugar. Isso porque Richard Spikes, um homem negro, inventou a mudança automática de marchas e Joseph Gammel inventou o sistema de supercarga para os motores de combustão interna. Eles perceberam que os poucos carros que estavam circulando, batiam uns contra os outros, pois não havia sinais de trânsito. Garret A. Morgan, um homem negro, foi o inventor do semáforo.
Estava ficando tarde e eles, então, caminharam para o mercado, pegaram suas compras e voltaram para casa. Quando eles iriam guardar o leite, os ovos e a manteiga, eles notaram que a geladeira havia desaparecido. É que John Standard, um homem negro, inventou a geladeira. Colocaram, assim, as compras sobre o balcão.
A essa hora Theo começou a sentir bastante frio. Sua mãe foi ligar o aquecimento. Acontece que Alice Parker, uma mulher negra, inventou a fornalha de aquecimento. Mesmo no verão eles não teriam sorte, pois Frederick Jones, um homem negro, inventou o ar condicionado.
Já era quase a hora em que o pai de Theo costumava chegar em casa. Ele normalmente voltava de ônibus. Não havia, porém, nenhum ônibus, pois seu precursor, o bonde elétrico, foi inventado por outro homem negro, Elbert R. Robinson. Ele usualmente pegava o elevador para descer de seu escritório, no vigésimo andar do prédio, mas não havia nenhum elevador, porque um homem negro, Alexander Miles, foi o inventor do elevador. Ele costumava deixar a correspondência do escritório em uma caixa de correio próxima ao seu trabalho, mas ela não estava mais lá, uma vez que foi Philip Downing, um homem negro, o inventor da caixa de correio para a colocação de cartas e William Berry inventou a máquina de carimbo e de cancelamento postal.
Theo e sua mãe sentaram-se na mesa da cozinha com as mãos na cabeça. Quando o pai chegou, perguntou-lhes: "Por que vocês estão sentados no escuro?". A razão disso? Pois Lewis Howard Latimer, um homem negro, inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica. Theo havia aprendido rapidamente como seria o mundo se não existissem as pessoas negras. Isso para não mencionar o caso de que pudesse ficar doente e necessitar de sangue. Charles Drew, um cientista negro, encontrou uma forma para preservar e estocar o sangue, o que o levou a implantar o primeiro banco de sangue do mundo. E se um membro da família precisasse de uma cirurgia cardíaca? Isso não seria possível sem o Dr. Daniel Hale Williams, um médico negro, que executou a primeira cirurgia aberta de coração.
Então, se você um dia imaginar como Theo, onde estaríamos agora sem os Negros? Bem, é relativamente fácil de ver. Nós ainda estaríamos na ESCURIDÃO.

"CONHECIMENTO É PODER" - PANTERAS NEGRAS






"Nada no mundo é mais perigoso que a ignorância sincera e a estupidez consciente."Martin Luther King
11 Hipocrisias



Na moral, eu evito falar de política, prometi que não ia mais perder tempo pensando nisso, mas como dizem, agente acorda e dorme politica.
bom, o nome desse curto texto é 11 hipocrisias.
o ato de fingir ter crenças virou regra no nosso país, quando um Godfather como Sarney é inocentado de 11 acusações.
logo ele, que com seu clã é responsável pelo pior Índice de Desenvolvimento Humano, logo no estado que ele tanto pos sua capitania. o Maranhão tem a distribuição de renda ruim, a mortalidade infantil é alta, o estado é um caos e muito atrasado em relação aos outros do país, que também não são lá essas coisas.
O que fica de bom, e ainda resiste é a cultura, e a voz dos que não se entregam ao comando dos sarneys nativus omicidiuns ereditariuns.
Ainda bem que o Ghóez que tinha tanta fé no PT não testemunhou o partido jogar fora o ultimo contato com a população pobre.
eu já estou descrente faz tempo, entre lutas da Globo e sua "a caminho da liderança Record" não sei o que é pior, sinceramente não sei, mas que a cobertura da inocencia do padrinho é menor que a guerra por quem é campeã de audiência ou de pilantragem, isso é um fato.
Ver o congresso, que também nunca foi um exemplo, virar uma casa de massagens é demais.
Acho que é por isso que o estilo gangster do rap de Brasilia acabou vingando tanto tempo, pois de influência lá tem um montão.
O menos perigoso é os caras do entorno, trabalhando, andando em ruas retas e casas de madeira, cavando estradas para alimentar os muleques, esses periféricos estão na mira, vivem nos jornais, se organizando em pequenas gangues, cada um com um símbolo.
Quem sabe não estão se espelhando nas grandes gangues que governam o país, e seus tantos partidos.
Pra se ter dignidade e ser atrelado a algum deles é complicado.
Por isso, são 11 motivos para agente ficar de olho, talvez não odiar a política, mas odiar o político, tá mais fácil.
ontem foi um dia triste, 11 vezes triste, final trágico de um decrépto, não estou falando do Sarney, estou falando do Congresso.
PARECE HISTÓRIA EM QUADRINHOS, MAIS NÃO É. ISSO É SÃO PAULO, BRASIL!

O acampamento Olga Benário ficava num terreno pertencente à empresa de ônibus Campo Limpo, que não dava destinação à área e ainda tem dívidas de R$ 7 milhões junto à previdência social.
O imóvel urbano, baldio e sem planos de uso, estava descumprindo sua função social, e portanto seria elegível para uma desapropriação para fins de reforma urbana.

Não foi fácil olhar aqueles rostos, lágrimas tentavam cobrir o vermelho que a fumaça trouxe.
perder tudo é falar bobagem, perderam o pouco que tinham.
800 famílias.

Um terreno partícular.
a justiça em ação, nesses casos ela funciona, o terreno vai voltar para o proprietário, que por tanto tempo nunca foi lá usar.
tinha mais de 500 policiais.
Vai um grande salve pros bombeiros, que mesmo sem a água chegar, fizeram o possível para os moradores não perderem mais, muitos sairam passando mal intoxicados, também tinha uma equipe fiminina da PM que veio trazer água pra gente e leite, lição de humildade em meio ao caos.

Comunida Aldeinha
políticos O
pastores O
padres O
criminosos O
partidários O
Governador O
Senador O
Prefeito O
vereador O
deputado estadual O
Ong O
Familias 800


CONNEB - CONGRESSO NACIONAL DE NEGROS E NEGRAS DO BRASIL


O ano de 2009 se inicia com muitas tarefas a serem cumpridas, sejam individuais ou coletivamente. Um desses afazeres, para o Movimento Negro, é a Construção do Conneb - Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil - e, nessa tarefa tão árdua, estão diversas organizações negras espalhadas pelos quatro cantos desse imenso país chamado Brasil: Círculo Palmarino, MNU, Conen, Unegro, CEN, Fórum Nacional de Mulheres Negras, Cenarab, Intecab, agentes pastorais negros, CNAB, Anceabra, Amazônia Negra, Fórum Nacional da Juventude Negra, Ceap e tantas outras entidades regionais e locais.

O Conneb vem sendo preparado desde janeiro de 2007 e só será finalizado com o Congresso Nacional em Salvador (Bahia), em novembro de 2009, pois entendemos que a estrutura e o formato do Conneb devem ser debatidos e discutidos em cada segmento organizado da sociedade. Diante desta ampla participação democrática, entendemos que era necessário realizarmos assembléias nacionais para melhor aprofundamento daquilo que a gente entende que deve ser a democracia. Organizamos, então, plenárias locais, regionais e estaduais que culminaram com a primeira assembléia nacional em Belo Horizonte MG); a segunda, no Rio de Janeiro; a terceira, em São Paulo,Belém junto ao Fórum Social Mundial em (PA), entre os dias .

Como a nossa organização previa diversas assembléias nacionais, antes de fecharmos o Congresso em Salvador, no mês de novembro, realizaremos a última assembléia de preparação no mês de julho, em Porto Alegre (RS), daí sim o Conneb chega à sua primeira edição. Se enganam aqueles que pensam que o Conneb é o fim, pois é justamente ali que nascerá o verdadeiro papel dele, que é "Construir um projeto político do povo negro para o Brasil." Este, aliás, é mais do que um programa a ser defendido ou implementado por uma gestão, partido ou governo.

O projeto político de um povo ou nação são expectativas a respeito da organização democrática das suas instituições sociais, políticas, econômicas, do direito e da justiça. É um pacto legislativo, enfim, que seja garantia de liberdade, igualdade e fraternidade, de contemplação, inserção, participação e decisão de todos, consagrado neste novo pacto entre cidadãos igualados plenamente em direitos, deveres e oportunidades. Sem privilégios de uns e discriminação de outros.

É um novo pacto jurídico-político-econômico-social e cultural que deverá fazer toda nação brasileira contemplar e reconhecer, a partir de análises, teses e propostas - do ponto de vista das negras e negros, e das exigências que isso impõe a mais plena cidadania, liberdade e igualdade, de modo imperativo às instituições, corrigindo as disparidades e igualando em direito, deveres, oportunidades, poderes, reconhecimento e respeito às diferenças e cultura. Isso, com certeza, dará origem a uma sociedade-nação de cidadãos plenos e iguais, independentemente da origem racial e da cor, e à reconstrução de um estado amplamente democrático e justo, que seja o fiador e a garantia nesse pacto de: terra, trabalho, liberdade, igualdade, representação, saúde, educação, moradia, transporte, segurança, dignidade e solidariedade para todos.

"Estamos por nossa conta" - Stive Biko, estudante de medicina, líder negro Sul-africano, assassinado pelo regime Apatheid.
APESAR DA BAIXA DEMANDA, UNIVERSIDADES DO PARANÁ MANTERÃO COTAS RACIAIS

Na UEPG, 19 dos 43 cursos não tiveram negros inscritos no vestibular.Movimentos negros pretendem incentivar alunos a usar as vagas.Do G1, em São Paulo, com informações do Portal RPC* A baixa procura pelas cotas raciais nas três universidades públicas do Paraná (Universidade Federal do Paraná e as universidades estaduais de Lon­drina e Ponta Grossa) que adotam o sistema no estado não forçará mudanças significativas em curto prazo nas instituições.
Mesmo assim, as instituições descartam alterações significativas enquanto durarem os programas de cotas. Na Universidade Estadual de Londrina (UEL), a Pró-Reitoria de Graduação reconhece que a procura é menor que a esperada. Já na Universidade Federal do Paraná (UFPR), apenas 15% dos universitários são negros, enquanto o sistema de cotas, em vigor desde 2004, permite o aproveitamento de até 20% de matrículas por afrodescendentes.Para a antropóloga Liliana Porto, integrante da Comissão de Avaliação e Acompanhamento das Cotas da UFPR, muitos vestibulandos afrodescendentes não aproveitam o sistema de cotas raciais porque se inscrevem no regime de cotas sociais ou nas vagas universais. Enquanto as universidades não têm planos de reforçar a divulgação das cotas, integrantes dos mo­­vimentos negros pretendem visitar salas de aula do ensino médio para incentivar os alunos negros a usar a reserva de vagas.O presidente da Associação Cultural de Negritude e Ação Popular (Acnap), Jaime Tadeu da Silva, afirma que estão sendo planejadas visitas no segundo semestre aos colégios de Curitiba pelos integrantes da Acnap ao longo deste semestre.AvançosPara o coordenador do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da UFPR, Paulo Vinicius Baptista da Silva, o sistema de cotas trouxe avanços, mesmo que ainda não tenha atingido a condição ideal. A porcentagem de negros na instituição dobrou (de 7% para 15%) com a reserva de vagas.Ainda assim, o número é menor que a quantidade de negros e pardos entre os universitários brasileiros (calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Esta­tística), e de alunos do ensino médio negros e pardos no Paraná (calculado pelo Censo Escolar 2007) – em ambos os casos, a proporção é de 18%.
Veja como é o sistema de cotas raciais nas universidades públicas do Paraná: UFPR1 - A instituição oferta até 20% das vagas do vestibular para candidatos negros vindos ou não de escolas públicas. Na primeira etapa, o vestibulando negro disputa a classificação para a segunda etapa com os demais candidatos não cotistas. Se ele tiver um desempenho igual ou melhor que os outros concorrentes, pode disputar a segunda etapa como cotista.2 - As vagas do sistema de cotas raciais não preenchidas por vestibulandos negros são repassadas para candidatos das cotas sociais que não alcançaram desempenho suficiente para passar pela cota social. Só depois da aprovação ele é avaliado pela UFPR para comprovar que é afrodescendente.UEPG1 - O candidato negro tem de vir de escola pública para se inscrever ao vestibular pelo sistema de cotas raciais. Em um dia marcado no Manual do Candidato, ele é convocado para ser analisado por uma comissão que vai definir se ele tem características da raça negra. Se a sua inscrição for aceita, o vestibulando negro disputa o concurso e deve atingir a pontuação mínima (obtida pela média geral do curso disputado) para conseguir a vaga.2 - A porcentagem de vagas disponíveis varia conforme a procura, ou seja, quanto mais inscritos negros, mais vagas são ofertadas.UEL1 - A instituição reserva até 20% das vagas para cotas raciais. Os candidatos negros ou pardos devem ter cursado o ensino fundamental e médio em escolas públicas.2 - Após passar na prova, o candidato negro cotista é avaliado por uma comissão que homologa ou não a sua inscrição a partir de suas características físicas. Se a comissão não aprovar sua inscrição como cotista negro, ele perde a vaga, que é repassada para candidatos da cota social.
Retirado do site G1


COTAS, A INTOLERÂNCIA REALIZADA?

RIO - Ao entrar com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da matrícula dos alunos negros aprovados pelo sistema de cotas da Universidade de Brasília, o DEM (ex-PFL) protagonizou um momento emblemático da nossa propalada “democracia racial”.Há algo mais profundo, fortemente recalcado, em todas as discussões envolvendo políticas afirmativas em universidades públicas. Tanto o projeto de Lei Complementar, em tramitação no Senado, estabelecendo que as instituições de educação superior reservem 50% das vagas para autodeclarados negros, pardos e índios que cursaram o ensino médio em escolas públicas e venham de famílias com renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo per capita, quanto a lei estadual que instituiu o sistema no Rio de Janeiro sofrem forte resistência de atores políticos e de personalidades do mundo acadêmico. Afinal, a quem ameaça a implantação de tais medidas?Conhecida por seu ativismo contra as cotas, a antropóloga Yvonne Maggie declarou recentemente que “uma coisa é dizer que o Brasil é um país desigual, com uma distância muito grande entre ricos e pobres. Outra coisa é atribuir isso à raça”. Para ela, “a lógica étnica ou racial não tem fim e só persiste porque a Fundação Ford investiu milhões de dólares no Brasil”. Como explicar o posicionamento da autora do livro Guerra de orixá? Adesão a um padrão de análise que, baseada nas formulações teóricas de Gilberto Freyre, vê a história brasileira como um suceder de arranjos e combinações calcadas na “cordialidade” de uma elite flexível? Reverência a uma arquitetura tão perfeita que o conflito só aparece como “algo externo á nossa gente”?Esse tipo de discurso está tão cristalizado no pensamento social brasileiro que mesmo setores mais progressistas fazem coro a ele. Quantas vezes não ouvimos que as injustiças sociais em relação aos negros não seriam particularidades destes, mas do conjunto das classes trabalhadoras? Uma visão reducionista que ignora evidências estatísticas. Pelos números do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud), em 2002, enquanto os brancos no Brasil tinham um padrão de vida – considerando-se o nível de educação, expectativa de vida e renda – comparável aos habitantes dos Emirados Árabes (46º lugar entre os 173 países pesquisados), os negros viviam como habitantes da República da Moldávia (105º posição). Esses números não mostram uma correlação cristalina entre etnia e inserção social?Não lembrar, ou fingir que não lembra, que em determinada fase de nossa história houve uma coincidência entre a divisão racial e social do trabalho é legitimar uma estrutura social rigidamente estratificada que, apesar dos avanços nos últimos anos, ainda persiste em atribuir aos brancos as atividades consideradas mais qualificadas, as que gozam de maior prestígio.De acordo com o relatório anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007-2008, da UFRJ, entre 1995 e 2006, o peso relativo da população autodeclarada parda ou preta subiu de 45 para 49,5%. Isso significa, segundo a pesquisa, que os negros podem vir a ser maioria da população do povo brasileiro nos próximos anos. Se por um lado os dados sinalizam para a derrocada crescente da ideologia do branqueamento, por outro o aumento da auto-estima entre a população não-branca se dá por uma série de fatores. E o principal, na opinião do antropólogo e professor da UnB, José Jorge de Carvalho, é “o aumento do debate sobre a questão racial no Brasil”.Se Yvonne Maggie está correta quando diz que “raça é uma invenção dos racistas para dominar mais e melhor”, talvez, se debruçando sobre as particularidades do fenômeno racista, entenda a competência dos que manejam o discurso excludente. Aqueles que, sabendo que os negros são a maioria dos analfabetos, dos que recebem menores salários, dos encarcerados, dos subempregados e se constituem minorias nas faculdades, em grandes empresas e no Congresso Nacional, entre outros lugares de projeção, rejeitam o sistema de cotas alegando que “raça não pode ser critério de distribuição de justiça”.Um olhar atento mostraria que “raça” sempre foi critério classificatório de quem pôde ter identidade e consciência histórica: uma elite branca que idealizou a tolerância que jamais teve. Qualquer estudante universitário sabe disso. Se for negro e cotista, então, conhece bem os limites das “relativizações possíveis”. Aquele pequeno espaço de dramatizações sociais para onde convergem os “orixás” da UFRJ e os senhores da direita escravocrata. Ali são forjados os estatutos “progressistas” da Casa-Grande.
* Gilson Caroni Filho é professor de sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha)
Retirado do site do Jornal do Brasil.
Sociedade AbertaGilson Caroni Filho *