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Juiz que escravizava é promovido por merecimento


O juiz Marcelo Testa Baldochi já foi mencionado na “lista suja” do Ministério do Trabalho. A lista nomeia os responsáveis por manter trabalhadores em situação parecida com a escravidão.

Um flagrante de 2007 descobriu que Baldochi mantinha 25 pessoas em situação de escravidão, entre elas um jovem de 15 anos. A ação foi na Fazenda Pôr do Sol, no município de Bom Jardim, Maranhão. Os trabalhadores não tinham equipamentos de segurança e alimentação adequada. A água que bebiam era a mesma oferecida ao gado.
Por causa do Flagrante o juiz sofreu uma sindicância do Tribunal de Justiça, foi denunciado ao Ministério Público e obrigado a indenizar as vítimas.
Apesar de tudo isso, Baldochi foi promovido por merecimento da comarca da cidade de Pastos Bons para a de Senador La Roque, ambas no Maranhão.
A Assessoria de Comunicação do MTE alega que o nome de Marcelo não pode constar na última lista por causa de uma determinação judicial. As apurações feitas durante a investigação do caso foram anuladas, porque o juiz não foi encontrado na época para depor sobre o assunto.
(pulsar/anp)
O Brasil é um país lindo! Não precisamos nem parar pra pensar para termos tal resposta.
Como em pleno século XXI podemos conviver dentro de um contexto como este? Como? É o que te pergunto e me indago também.
Será que a lei realmente só existe para os pretos, pobres e favelados deste país? Poqrue para os senhores de engenho que só que mudaram de face continua prevalecendo a jurisprudência, que lhes concede benefícios imaginágeis ao pensamento humano.
E em meio a tudo isto o tempo vai passando e tudo acaba em pizza, ou melhor em chibatadas.