“Inclusão Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação... Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails. Mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.”
Foi instituída no ano de 2005, a medida provisória que tinha como um dos principais objetivos diminuir o valor dos micro-computadores. E parece ter dado certo.
O que ainda parece não ter dado muito certo, foi a implementação da inclusão digital (termologia a qual não concordo).
E tudo começa (errado) logo na compra, onde mães acompanhadas de seus filhos adolescentes estão mais preocupadas em saber se o computador “roda” MSN e Orkut!
E é nessa febre dos sites de relacionamento e no mau uso da ferramenta – sim... Pois todo o potencial que elas poderiam oferecer está sendo desperdiçado – onde se destaca mais o despreparo do novo usuário “incluído digitalmente”.
Ok... Todo o entretenimento oferecido na rede é interessante. E muito importante, levando-se em conta toda cultura que pode ser adquirida através dele. Mas a pergunta é:
Como isso vai ajudar a melhorar as condições de vida desses novos usuários?
Em que momento este usuário terá um insight sobre uma nova profissão a seguir freqüentando o Orkut? (se você tiver uma me conte para que eu crie um perfil por lá)
Eu estaria mentindo ao dizer que o governo não vem fazendo sua parte. Mas também só posso falar de onde eu moro. Aqui em Uberaba (MG), por exemplo, existem algumas instituições que dão aulas gratuitas de informática .
E nelas há salas com computadores – localizados em pontos estratégicos da cidade – que oferecem internet de graça a população. Bastando somente o interesse das pessoas e alguns casos, um pouco de divulgação sobre o serviço.
Essa discussão ainda vai longe e no final vai ter sempre alguém discordando e dizendo que no Brasil existem outros assuntos mais importantes para se preocupar. Que inclusão digital não seria prioridade em um país com tantos problemas sociais como: desemprego, saúde, habitação, poluição e... Educação!
Educação. É... Essa discussão vai longe!