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Protesto contra o cinza de Kassab


Estive em São Paulo participando de um evento da cultura Hip Hop e trocando idéia com alguns grafiteiros percebi que São Paulo está mais Cinza, por isso fiz este Post.
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Um grupo de pixadores* atropelou, nesta madrugada, um muro da 23 de maio onde está exposto um trampo da dupla "osgemeos". Os irmãos ainda não se pronunciaram sobre o caso. Nos pixos, palavras de ordem contra Kassab e a Prefeitura de São Paulo, além da inscrição "200 mil", valor que atribuem ao custo do trabalho feito pelos grafiteiros.
Via de regra, existe uma política de boa vizinhança entre grafiteiros e pixadores. Quando este pacto se rompe, geralmente existe alguma desavença específica por trás. Neste caso, onde um grupo se organizou para protestar contra a Prefeitura (que têm espalhado sua "política do cinza", apagando graffitis), acabou sobrando para a dupla "osgemeos" também. Segundo informações que circulam na grande mídia, o grupo é o mesmo das intervenções na Bienal e no Centro de Belas Artes. Me parece que a imprensa brasileira quer jogar tudo no mesmo balaio, até como tática para dividir o movimento.

O Hip Hop está de luto - Morre Dina Di


Com uma vida nada fácil, ela foi a primeira a esmurrar a porta do barraco brasileiro e anunciar as mulheres no rap. Uma mina de fato, como poucas dentro do hip hop.
A atitude e a força na voz a fazem a "Rainha do Rap", eternizada mesmo após a confirmação da sua morte às 23h30 de sexta-feira (19).
Vítima de uma infecção hospitalar após o parto da filha no último dia 2 de março, Dina Di deixou o mundo que nem sempre lhe foi o melhor lugar e partiu.
No legado ela deixa o estilo e a rima na ponta da língua. Tinha o rap na carne e transformava as feridas arrombadas em letras.

Pela emancipação das mulheres trabalhadoras!

Por: Roberta Ninin

Devemos decisivamente rejeitar o feminismo burguês e pequeno-burguês, os quais vêem o problema como um conflito entre homens e mulheres e não como uma questão de classe.


Para muitas feministas a opressão das mulheres está baseada na natureza dos homens: não é um fenômeno social, mas biológico. Essa é uma concepção atrasada, não-científica, não-dialética e não-histórica da condição humana, da qual apenas conclusões pessimistas podem surgir. Pois se aceitarmos que há algo inerente aos homens que os induz a oprimir as mulheres, fica difícil ver como poderemos mudar o mundo. Por esse caminho, deveríamos concluir que a opressão das mulheres pelos homens sempre existiu e sempre existirá enquanto existirem homens.

Lutar por igualdade, combater o racismo!

recebido via e- mail: Carla Assunção

A foto projetada foi tomada pelo fotógrafo Osmário Marques na comunidade quilombola Serrote do Gado Bravo em Pernambuco e ganhou o 14º prêmio Cristina Tavares do Jornal Diário de Pernambuco.
Duas crianças quilombolas, uma branca e outra negra. Qual criança deve a outra, quem deve a quem?

Aqui nós ouvimos duas versões da história: a de que os brancos são culpados pela escravidão, a de que os negros são culpados pela escravidão. Estas versões são falsas. São falsas porque a história não foi feita pela luta de homens de uma cor contra homens de outras cores. A história se movimenta pela luta de classes. E quem é o culpado pela exploração, pela opressão, pela colonização, pela espoliação do continente Africano não são os homens de cor branca, indistintamente. Insistir nessa espécie de “romantismo histórico” é distorcer os fatos e buscar caminhos diferentes dos ensinamentos da história.

Trabalhadores da Flaskô resistem e pedem apoio!


Campanha Internacional - em todos lugares e organizações - ajudem-nos: Enviem moções de apoio à luta da Flaskô para a Prefeitura e Câmara Municipal de Sumaré-SP.

Apoie o projeto de Lei de Iniciativa Popular de declaração de utilidade pública da Flaskô aqui!

No último dia 10/02 (saiba mais aqui), os trabalhadores da Flaskô fizeram o lançamento da campanha em Sumaré pela Declaração de Interesse Social da Área da Flaskô, rumo à expropriação da fábrica, como transição no caminho da estatização sob controle operário. Em conjunto com os moradores da Vila Operária e Popular, explicou-se que a luta pela referida declaração é fundamental para a desapropriação da área e regularização das moradias.

Assim, essa campanha é importantíssima para consolidar, reconhecida pelas instituições de Sumaré, o projeto desenvolvido na defesa dos empregos, na defesa da moradia, no acesso à cultura e esportes, enfim, à uma luta realizada numa área que cumpre uma verdadeira função social. Nesse sentido, a área da Flaskô (fábrica Flaskô, Vila Operária e Fábrica de Esporte e Cultura) terá sua função social reconhecida formalmente pelo Poder Público Municipal, tornando-o um projeto público e permanente na área.
Resposta dos trabalhadores da Flaskô). Por isso, os trabalhadores estão nas ruas, cotidianamente, expondo as contradições do capitalismo e exigindo que cada fábrica quebrada seja ocupada e retomada a produção sob controle dos trabalhadores.

A resistência da luta dos trabalhadores da Flaskô está prestes a completar sete anos. As dificuldades e ataques são grandes e cotidianos. Por isso, neste momento, é fundamental o apoio de todos os movimentos sociais, entidades, partidos, associações, etc., enviado cartas, petições, moções de apoio e outras iniciativas em direção à prefeitura e à Câmara de vereadores de Sumaré. Estamos nos mobilizando para garantir a realização de audiência pública na Câmara de Vereadores, com a presença da Prefeitura, para discutir e dar encaminhamentos em direção à expropriação de toda a área da Flaskô, como prevê o projeto de lei apresentado pelo Conselho de Fábrica da Flaskô e pelos moradores da Vila Operária e Popular durante o ato realizado.

Um Porto quase seguro

Quando chegou a Porto Seguro, como a questão do negro era tratada?

Tenho que dizer sob a minha ótica, uma mulher negra do Rio de Janeiro que no ano de 1978, na Cinelândia, tinha uma militância ativa no movimento negro. Depois que me casei, fui morar no pequeno povoado de Santo André, vizinho a Porto Seguro. Lá não tinha cor, ótimo porque você é apenas ser humano. Quando cheguei a Porto Seguro, comecei a encontrar dificuldades. Meu marido foi trabalhar na cidade e minha filha estudar em escolas particulares. Ela chegava em casa e dizia: "Mãe, estão me chamando de carvão vegetal". Essa discriminação racial me impulsionou a voltar à militância que havia deixado no Rio no final dos anos setenta quando fazia parte do Movimento Negro Unificado (MNU).

Profissionalmente, como estava sua vida neste período?
Era assessora de um secretário em Arrail d'Juda que, na ocasião, já era é um lugar totalmente elitista, com um Aparteith gigantesco. Lá tem a estrada do Mucoge o bairro onde moram os funcionários e os dos donos das pousadas. Minha filha estudava lá em uma escolinha particular, lógico, por conta das condições minha e de meu marido. Ela me perguntou o motivo de as pessoas a chamarem de carvão vegetal. Claro que era por ele ser negra. Fiquei com muita raiva e falei com o meu secretário: "Vou fazer um movimento para expor essa segregação! Posso fazer um movimento em prol da promoção da igualdade racial como está acontecendo em em outras partes do Brasil? Ele respondeu positivamente e eu não perdi tempo.

Racionais e o Santos se unem para trabalhos sociais


O Santos e o grupo de rap Racionais MC's iniciaram conversas para estabelecer uma parceria visando trabalhos sociais. Os rappers já realizam ações na periferia de São Paulo e agora querem aproveitar o prestígio do Santos para angariar mais apoio a essas iniciaticas.


O vocalista do grupo, Mano Brown, que é torcedor do Peixe, explica que a ideia é usar o futebol como instrumento de justiça e inclusão social. - Queremos aproximar o Santos do povo. É um clube muito reconhecido mundialmente. Vamos conseguir colocar em prática muitas ações que a grande massa precisa - afirmou.


Mas não é só isso. Atividades culturais entraram na pauta e serão trabalhadas em conjunto entre o grupo e o clube. O clube também observará talentos que possam surgir em comunidades carentes onde atuam os Racionais. - Queremos ligar o nome do Santos a pessoas e lugares periféricos onde existe uma grande defasagem de esporte e ações sociais. Apresentar o mundo lá para a molecada. quem sabe de dentro da favela não surja um novo Robinho ou Neymar? - completou o rapper.