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Documentário - Racismo: A História


Sinopse
Como parte da comemoração do bicentenário da Lei de Abolição ao Tráfico de Escravos (1807), a BBC 4, dentro da chamada "Abolition Season", exibiu uma série composta por três episódios, independentes entre si, abordando a história e os aspectos do racismo pelo mundo. São eles: "A Cor do Dinheiro", "Impactos Fatais" e "Um Legado Selvagem".
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Racism - A History (Part 2 of 3)
Racism - A History (Part 3 of 3)
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LEGENDAS

Problemática em pesquisas no campo da Saúde Coletiva - parte 1

UM FATOR SOCIAL DE IMPACTO NA SAÚDE COLETIVA

Por: José Evaristo Silvério Netto

(Publicado na mídia Afropress, sessão colunas - 16/08/09).

O constructo teórico de saúde diz respeito às regulações humanas nos aspectos biológico, psicológico e social, e suas subunidades, sendo uma matéria bastante complexa e de difícil investigação e compreensão. Em se tratando de estratégias intervencionistas para a promoção da saúde coletiva, principalmente em estratos sociais vulneráveis, o fator ‘Etnia/Cor Declarada’ precisa ser amplamente investigado em pesquisas de natureza descritiva epidemiológica, ou correlacional, ou outra de natureza analítica, para que seja posível investigar com profundidade a influência da condição ‘ser negro’ ou ‘ser não-negro’ na saúde negativa ou positiva das populações.

De acordo com a teoria Sócio Cognitiva de Albert Bandura, o ser humano se comporta norteado pela interrelação entre o comportamento, os fatores pessoais e o ambiente, todos agindo como determinantes que se influênciam bidirecionalmente.

Esta relação é denomidada segundo pesquisadores como reciprocidade triádica (1). Existe uma outra teoria, dentro desta supracitada, nomeada Teoria de Autodeterminação que diz que a motivação é o motor primário do comportamento humano, e é norteada por necessidades básicas inatas, que são: sentir-se competênte, sentir-se com agência pessoal, e sentir-se filiado a um grupo social de interesse (2). Estas necessidades são contempladas quando o contexto na qual o indivíduo se encontra é avaliado pelo mesmo como positivo, seguro, um ambiente na qual ele se sinta bem.

Porém, quando o indivíduo percebe o ambiente como adverso, e não mais tem contempladas as necessidades básicas inatas, acaba por desenvolver um comportamento ou conduta não autodeterminada, perdendo controle ou agência pessoal e se sentindo controlado por fatores sociais externos à suas vontades e prazeres.

Como será que estas necessidades básicas inatas do ser humano de agência pessoal, competência e relacionamento social, se desenvolvem no (a) negro (a) brasileiro (a)? Será que temos nossas necessidades básicas contempladas? Será que é possível contemplarmos plenamente nossas necesidades nesta dinâmica social estabelecida, onde o racismo permeia as relações humanas?

Em matéria de Saúde Coletiva, como é possível pensar em desenvolvimento da saúde positiva da população negra através de intervenções por meio de projetos de estado (ou de governo na pior das hipóteses) sem fazermos aproximações teóricas, e, principalmente, sem investigarmos os mecânismos psicológicos e sociais do racismo e outras intolerâncias correlatas, e o impacto desta nos vários aspectos do constructo complexo da Saúde?

É necessário construirmos esta maturidade científica.

Referências literárias:
1. Azzi, R. G.; Polydoro, S. A. J. Auto-eficácia em diferentes contextos. Campinas: Alínea. 2006.
2. Ryan, R. M.; Deci, E. L. Self-Determination Theory and the facilitation of intrinsic motivation, social development, and well-being. American Psychologist. 2000; 55(1): 68-78.

AFRICAFUNK - THE ORIGINAL SOUND OF 1970s


Não criei este blog com o intuito de postar discos e sim de expostor minhas idéias em relação os fatos, histórias e istórias deste país. Mais bem! quando comprei este disco logo pensei, esse tem que ir pro Blog, a musicalidade existente neste disco não se escuta em qualquer álbum.
Veja bem, essa Colêtanea é antológica e reúne simplesmente os mestres do afrobeat como Fela Kuti, Manu Dibango, Mulatu Astaqé e todos os outros. Impossível ficar parado ao som refinado e dançante dos africanos...

01. African Rhythms - Oneness Juju
02. Ajo - Peter King
03. Hail the king - Wali
04. Afican Battle - Manu Dibango
05. Malik - Lafayette Afro Rock Band
06. African Hustle -
07. Expansive Shit - Fela Kuti
08. Talkin' Talkin' - Matata
09. Megaton - Vecchio
10. Weya - Manu Dibango
11. Netsanet - Mulatu Astaqé
12. Racubah
13. Road Close (Dance Dub) - Tony Allen

BRASIL - UMA IMAGEM DIZ MAIS QUE MIL PALAVRAS...


Juiz que escravizava é promovido por merecimento


O juiz Marcelo Testa Baldochi já foi mencionado na “lista suja” do Ministério do Trabalho. A lista nomeia os responsáveis por manter trabalhadores em situação parecida com a escravidão.

Um flagrante de 2007 descobriu que Baldochi mantinha 25 pessoas em situação de escravidão, entre elas um jovem de 15 anos. A ação foi na Fazenda Pôr do Sol, no município de Bom Jardim, Maranhão. Os trabalhadores não tinham equipamentos de segurança e alimentação adequada. A água que bebiam era a mesma oferecida ao gado.
Por causa do Flagrante o juiz sofreu uma sindicância do Tribunal de Justiça, foi denunciado ao Ministério Público e obrigado a indenizar as vítimas.
Apesar de tudo isso, Baldochi foi promovido por merecimento da comarca da cidade de Pastos Bons para a de Senador La Roque, ambas no Maranhão.
A Assessoria de Comunicação do MTE alega que o nome de Marcelo não pode constar na última lista por causa de uma determinação judicial. As apurações feitas durante a investigação do caso foram anuladas, porque o juiz não foi encontrado na época para depor sobre o assunto.
(pulsar/anp)
O Brasil é um país lindo! Não precisamos nem parar pra pensar para termos tal resposta.
Como em pleno século XXI podemos conviver dentro de um contexto como este? Como? É o que te pergunto e me indago também.
Será que a lei realmente só existe para os pretos, pobres e favelados deste país? Poqrue para os senhores de engenho que só que mudaram de face continua prevalecendo a jurisprudência, que lhes concede benefícios imaginágeis ao pensamento humano.
E em meio a tudo isto o tempo vai passando e tudo acaba em pizza, ou melhor em chibatadas.

INCLUSÃO DIGITAL E O MAU USO DAS REDES SOCIAIS

Segundo Wikipédia:
“Inclusão Digital ou infoinclusão é a democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação... Um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails. Mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.”
Foi instituída no ano de 2005, a medida provisória que tinha como um dos principais objetivos diminuir o valor dos micro-computadores. E parece ter dado certo.
O que ainda parece não ter dado muito certo, foi a implementação da inclusão digital (termologia a qual não concordo).
E tudo começa (errado) logo na compra, onde mães acompanhadas de seus filhos adolescentes estão mais preocupadas em saber se o computador “roda” MSN e Orkut!
E é nessa febre dos sites de relacionamento e no mau uso da ferramenta – sim... Pois todo o potencial que elas poderiam oferecer está sendo desperdiçado – onde se destaca mais o despreparo do novo usuário “incluído digitalmente”.


Ok... Todo o entretenimento oferecido na rede é interessante. E muito importante, levando-se em conta toda cultura que pode ser adquirida através dele. Mas a pergunta é:
Como isso vai ajudar a melhorar as condições de vida desses novos usuários?
Em que momento este usuário terá um insight sobre uma nova profissão a seguir freqüentando o Orkut? (se você tiver uma me conte para que eu crie um perfil por lá)
Eu estaria mentindo ao dizer que o governo não vem fazendo sua parte. Mas também só posso falar de onde eu moro. Aqui em Uberaba (MG), por exemplo, existem algumas instituições que dão aulas gratuitas de informática .
E nelas há salas com computadores – localizados em pontos estratégicos da cidade – que oferecem internet de graça a população. Bastando somente o interesse das pessoas e alguns casos, um pouco de divulgação sobre o serviço.
Essa discussão ainda vai longe e no final vai ter sempre alguém discordando e dizendo que no Brasil existem outros assuntos mais importantes para se preocupar. Que inclusão digital não seria prioridade em um país com tantos problemas sociais como: desemprego, saúde, habitação, poluição e... Educação!
Educação. É... Essa discussão vai longe!

FOMENE REALIZARÁ VI FOPPIR - 2009


O Fórum pela Promoção da Igualdade Racial – FOPPIR é um movimento que congrega mais de vinte entidades que atuam na promoção da igualdade racial, além de envolver grupos de discussões em mais de cinqüenta municípios de Minas Gerais.
Desde sua primeira edição em 2004, o FOPPIR se tornou um movimento estadual e vem reunindo diversas entidades, grupos e movimentos sociais, tornando-se um espaço para discussões, debates e proposições acerca de uma política para promoção de igualdade racial, em todas as áreas: saúde, educação, cultura, emprego, juventude, mulher, etc., e em todos os níveis e esferas de poder.
Assim, este Movimento busca interação e ação conjunta, articulada, voltada para a inserção social das etnias, sobretudo, a etnia negra, bem como o exercício da cidadania em sua plenitude, cuja formação de consciência crítica e luta organizada pela implantação e execução de políticas para igualdade racial são os principais objetivos.
A cada encontro ampliado, que acontece uma vez em cada ano, escolhe-se um tema a partir do qual versará os debates e encaminhamentos, tornando-se área de intervenção das entidades, grupos e movimentos sociais que integram o Fórum pela Promoção de Igualdade Social.
Para o VI FOPPIR, propõe-se a discussão acerca do ‘Estatuto da Promoção da Igualdade Racial’. A política racial, através da ação direta dos negros e negras, tem sido o caminho mais fecundo para a defesa de uma população que, em sua maioria, é mantida à margem da política institucional. Os negros e negras ainda com a participação política limitada, sabem que é também no poder político que conquistarão espaço, inclusive nas instituições do Estado. A participação prevista será de duzentas e cinqüenta (250) pessoas, distribuídas entre representantes da Sociedade Civil organizada e Poder Público. O FOPPIR se realizará no período de 30 de outubro a 1º de novembro em Ponte Nova e terá como tema, o Estatuto da Igualdade Racial.Inscrições para o VI Fórum Pela Promoção da Igualdade Racial serão abertas em agosto de 2009. mais informaçoes no site: http://www.fomene.org.br/

fonte:site Fomene


UNEB OFERECE BOLSAS PARA PROFESSORES ORIENTAREM PROJETOS SOBRE NEGROS



Professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), que queiram orientar projetos de pesquisa dos estudantes que ingressaram na Uneb através do sistema de cotas, podem se inscrever até esta segunda-feira (31) para concorrer a 10 bolsas de iniciação científica. Os interessados devem preencher o formulário no site do PPG.A bolsa de R$ 500 vai ser paga durante dez meses, através de uma parceria entre a Uneb e a Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial. Os docentes devem orientar os estudantes afrodescendentes em pesquisas sobre populações negras na Bahia, nas temáticas: Hierarquias Raciais, Africanidades e Cultura Negra na Bahia. Podem participar da seleção os professores de todas as unidades da Uneb na capital e no interior. Para saber mais: (71) 3117-2350 (71) 3117-2350

31.08.2009Redação CORREIO
BRASILEIRO APROVA COTA UNIVERITÁRIA PARA POBRES

Pesquisa Publicada em 02/09/2009
BRASÍLIA. Pesquisa de opinião realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) mostra que 75% dos brasileiros preferem que as cotas nas universidades federais sejam destinadas a alunos pobres que estudaram em escolas públicas, contra 11% que preferem a cota racial. Apenas 9% são contrários a qualquer tipo de reserva de vagas. A pesquisa foi contratada pelo DEM, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão das cotas raciais na Universidade de Brasília. Foram entrevistadas mil pessoas, por telefone, em todas as regiões do país. De acordo com a enquete, as cotas sociais, destinadas a alunos pobres que concluíram o ensino médio na rede pública, contam com o apoio de 84% da população. Quando os entrevistados foram indagados se apoiam apenas as cotas raciais para negros, pardos e índios, o percentual de aprovação foi menor: 53% dos entrevistados defenderam a proposta. Já 44% se disseram contrários às cotas raciais, e 4% não souberam ou não quiseram opinar. A polêmica sobre as cotas está em debate no Senado. De um lado, o governo defende a reserva de vagas de acordo com critérios raciais e sociais. Do outro, a oposição apoia a reserva de vagas de acordo com critérios sociais, apenas, e rejeita a distinção dos estudantes pela cor da pele. Relatora vê apoio ao sistema de cotas na consulta Relatora do projeto sobre as cotas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) afirmou que o resultado da pesquisa do Ipespe confirma o apoio da maioria da população brasileira à políticas de reserva de vagas. " Os brasileiros estão compreendendo cada vez mais que as cotas são importantes " - Fico feliz e animada com os números da enquete. Isso mostra que os brasileiros estão compreendendo cada vez mais que as cotas são importantes - afirmou. A petista também disse que o resultado vai ao encontro do seu relatório, que prevê a reserva de 50% das vagas nas universidades federais para alunos de escolas públicas, e cria subcotas de acordo com critérios raciais e sociais, com diferenças entre os estados do país de acordo com critérios do IBGE. - Meu relatório combina as duas propostas. Sempre recebi críticas por apoiar as cotas raciais, mas essa pesquisa mostra que elas também têm apoio da maioria - disse Serys. A cúpula do DEM é contrária às cotas raciais e afirma que a medida pode incentivar o racismo no país. O presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), apresentou substitutivo que limita a distribuição do benefício a estudantes pobres, sem distinção de raça. Ele também interpretou a pesquisa como uma manifestação de apoio à sua proposta. - A população prefere atender a quem é pobre, independentemente da cor da pele. Raças não existem. A criação de cotas raciais pode gerar um sentimento de ódio e divisão na sociedade brasileira - disse Demóstenes. " Existem famílias negras ricas. Os filhos dessas famílias, que puderam estudar em boas escolas, também terão direito às cotas? " O presidente da CCJ também afirmou que a criação de cotas raciais pode gerar injustiças na divisão de vagas nas universidades públicas. - Existem famílias negras ricas. Os filhos dessas famílias, que puderam estudar em boas escolas, também terão direito às cotas? Eu entendo que não devem ter - disse o senador. De acordo com a pesquisa do Ipespe, 84% dos entrevistados não tomaram conhecimento da ação do DEM para tentar barrar as cotas da UnB no Supremo Tribunal Federal. Após serem informados sobre o teor da proposta, 54% disseram apoiá-la. A enquete também ouviu os entrevistados sobre o governo Lula. A administração foi considerada ótima ou boa por 64%, contra 27% de regular e 7% de ruim ou péssimo. O Ipespe é coordenado pelo cientista político Antonio Lavareda, que presta consultoria ao DEM.

Retirado do site do O Globo.